terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Um minuto nem sempre é pouco.


A cada ponto uma interrogação implícita.



Plim plum ploin, catabum!

Não falei nada, mas sei que você entendeu o que eu queria dizer.



Correndo entre as pessoas que se esmagavam entre os camelôs, desvia pra direita, esquerda, direita novamente, esbarrou num braço, numa perna, bateu a boca no poste, a canela no cachorro, uma mulher estabanada arremessou um copo que foi em cheio no olho, o cuspe caiu na mochila, virou a esquerda, esquerda novamente, subiu a ladeira, deixou cair o saco de coisas que se espalharam pela ladeira.

Desceu correndo.

Catou o livro, o lápis, o celular, a agenda ficou entre os pés da velhinha manca, desvia pra direita, o cachorro já ia embora com o chocolate, a carteira um homem muito simpático fez o favor de entregar.

Agradeceu. Sorriram.

As maçãs do rosto avermelharam, uns olhos tão brilhantes se espelhavam nos seus. Colocou-a na sacola e seguiu o caminho subindo a ladeira.

Quando tomou o transporte abriu a carteira e viu que só restava um bilhete da mega sena.

Desceu do ônibus, foi andando para casa.


Soube depois que o transporte capotou, bateu e explodiu.



3 comentários:

Ari Santos disse...

Massa lena adorei

* vc nem respode aos meus coments aqui, n vou comentar mais xP rsrsrsrsrsrsrsrs

Ari Santos disse...

uiiiiiiiiii
2 novas postagens,é isso msm deixa de preguiça muié!!!!!!!!!!!!!!!!!

HBMS disse...

auheuaheuahe
olha só quem fala! fica anos sem postar e qnd vem já dá pressa pros outros XDDDD

auheuaheuaehuae
se respeite mulher ! XDDD

auehuaehuaheuahah