terça-feira, 17 de julho de 2012

Old



Jeito de amar - Maria Bethânia

...e mais umas músicas antigas de brinde rsrs.

domingo, 15 de julho de 2012

Um pedido de desculpas...



Às vezes eu preciso ler mais do que três vezes para compreender que naquelas palavras havia sinceridade, mais que isso, estavam repletas de carinho.
Às vezes eu preciso ler em dias diferentes, em momentos diferentes, depois de um mês, um ano ou mais, para perceber que era verdade aquilo que já tinha sido dito e que na hora eu não dei importância ou simplesmente não acreditei nem na possibilidade de ser real.
Às vezes eu preciso ouvir dez vezes para internalizar e crer.
Mas nem sempre o tempo deixará que isso aconteça sem me mostrar as consequências, não há espera, e não são todos que persistem nas palavras, nos atos, no sentimento.

Sou pedra bruta no meio da correnteza.

Peço desculpa por ter escutado sem ouvir, ter visto sem crer, por ter tido medo do que senti.



Sou pedra bruta sendo polida.


sábado, 7 de julho de 2012

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Sem vergonha de ser feliz.


A vida é um moinho...

Vivemos para ganhar a vida sem percebermos que muitas vezes perdemos de viver.

Estava lembrando fragmentos antigos de pensamentos meus... desejos passados, análises profundas sobre coisas que hoje não fazem a menor diferença, medos que me atormentaram mas que desapareceram assim como chegaram, sem rastros.
Não sei o que habita as crianças, qual o mistério de ser criança? Manter o espírito de curiosidade e surpresa, sorrir porque é bom estar na companhia daqueles que desejamos bem e gostamos... Pensar no mundo como uma caixa de surpresas... Ver o mar e se maravilhar com a sua grandeza.
Onde mora o mistério de ser criança? Levar no coração a inquietação do que ainda há por vir.
Aonde deixei o meu amor pelos animais? A curiosidade pelas plantas?
De onde viemos e para onde vamos... já deixei de me fazer tantas perguntas que durante anos nortearam minha vida. Hoje não pergunto mais para onde vamos e sim para onde vou, que vazio pensar no singular, que vazio desistir sem perceber de ser plural.
Continuo o poço de emoções e imaginação, mas cada dia ele deixa um pouco do seu brilho esvair-se...
Durante o engarrafamento descobri que mudei, mas não sei dizer se mudei para melhor... talvez tenha alguma relação com o fato de eu ter deixado de olhar para as estrelas.

O que me salva é a consciência da transformação, é ela que me avisa quando chega a hora de rejuvenescer o espírito.