quarta-feira, 28 de abril de 2010

Eles sempre aparecem...


Enfrenta os monstros e vai! XD

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ao todo são 360º !

Vida de estudante nunca foi fácil, não seria agora que as coisas se tornariam mais relaxadas já que o desafio ainda é o mesmo, aprender.
Na maioria dos locais de aprendizado os materiais continuam iguais àqueles utilizados há séculos, um quadro, uma pedra que risca o quadro e alguém para orientar os ignorantes, vulgarmente chamados de alunos.
Talvez em um dia de perturbação mental uma idéia se fixou na minha mente e até os dias atuais não se desmanchou. O papel do ignorante que senta horas a fio na cadeira de madeira com uma folha de papel e um lápis de ponta feita por estilete, material que eu chamaria de suprema tecnologia, não se resume só em compreender as palavras didaticamente organizadas pelo orientador, o ignorante deveria querer ir além, além das fórmulas prontas, além do cálculo esquematicamente feito para dar o lindo resultado já esperado, ultrapassar conceitos, utilizar a massa cinzenta numa expectativa superior. Entretanto, mesmo estando no nível superior – será mesmo tão superior assim? – não encontro com freqüência algum ânimo intrínseco nos ignorantes que os impulsionem a ambições desse tipo.
O que sempre há é a esperança de encontrar facilidade, manhas e superficialidade.
Reclamamos tanto dos profissionais, das plantas mal feitas, da consulta mal realizada ou dos planejamentos sem coerência que, como sempre, esquecemos de nos enquadrar como ser ativo da sociedade. O que poderia se esperar de um ignorante que passa a vida à espera de um momento para se acomodar, fingir que trabalha e esnobar um certificado?
Nesse meu dia de perturbação mental eu fixei que a visão critica, - não confunda com política, eu me refiro à capacidade de ‘raciocínio personalizado’ – também deveria ter suas bases amedrontadoras, tal como uma árvore de grande porte que infiltra suas raízes sob uma casa e a cada dia que se desenvolve arrebenta mais o chão.
Mas são idéias que não saem do papel, prezas no carvão e madeira, difusas em um código de escrita limitado e que mesmo após serem lidas e compreendidas não sairão da mente e das conversas na frente da cantina, onde colocamos a merenda no colo e sonhamos com uma realidade totalmente dependente da vontade de cada um.
Não sou revolucionária, o que eu não queria ser é tão ignorante.

O que eu quero é fundir e forjar as chaves que libertarão a minha mente.



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Ps.: Eu queria por pra tocar no blog esta música 'For the love of life' mas não achei i.i mas não deixem de ouvir. /link subliminar xD/

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Primeira pessoa do singular.

Nunca mais escrevi alguma coisa que realmente desse vontade de colocar aqui no blog... No final de abril o Loucura Contagiosa completará dois anos, mas - engraçado até - nesse meio tempo não estou com ânimo pra histórias.


Percebi três coisas, e das três eu já tinha conhecimento, mas é interessante quando se descobre novamente algo que já se sabe. Se é que isso é possível.



Toda vez que termino de ler um livro ou vejo um filme ou escuto uma musica que me impressiona tenho vontades estranhas. Hoje, em plena tarde de chuva, terminei um livro que me foi emprestado, não atendeu às expectativas e nem por isso foi uma historia ruim. Quando acabei a última página troquei de roupa e andei por uma hora embaixo de um chuvisco pensando no que havia lido e tentando encontrar um lugar onde pudesse comer alguma coisa. De certa forma eu sabia aonde queria ir, mas não acreditava que andaria até lá.

Fiquei indignada com a estrutura daquilo que havia lido. Me sentia ultrajada, como se alguém tivesse cuspido no meu rosto. Tenho sérios problemas com essas coisas, me agradam e após alguns instantes me desagradam profundamente porque eu começo a relacionar com fórmulas literárias e de certa forma sempre enxergo uma ridicularização’ das protagonistas femininas.

Andei até chegar a uma padaria de paredes sujas pintadas com uma tinta de saco verde – quem já pintou uma casa com tinta de saco sabe do que me refiro – que aumentava a sensação de ser um lugar simples. Estranhamente quis um café e um misto. Não acreditei na minha capacidade de andar quilômetros para pedir um café e um misto. Tsc, mas eu sabia que iria parar lá.

A segunda coisa que descobri’ é que eu deveria ter parado de ver TV há mais tempo. Enquanto comia vi algumas cenas que misturavam a relação amor incondicional e sexo. Não chega a ser um dos meus assuntos mais estáveis, acho que esse seria o meu encontro de placas tectônicas, mas ainda assim não admito essa relação que fazem. Não há sentido passar isso pra população, como se só houvesse essa forma de se demonstrar um sentimento por alguém.

Coisas da natureza me deixam abobalhada, e ver Aquelas descargas elétricas no céu me deixaram completamente idiota ontem.

Queria poder dizer que também sou capaz de ver jibóias que engolem elefantes, mas talvez eu só seja mais uma caixa quadrada que não enxerga além de um chapéu.

Se um dia eu encontrasse esses seres que estão por trás dos livros só conseguiria perguntar uma coisa... Mas a resposta seria previsível.



As pessoas, principalmente quando não se conhecem e vistas por uma terceira, são mais parecidas do que aparentam ser.




C
onstantemente me acontecem momentos de deja vu.




Ps.: Sou uma péssima aprendiz da 'arte de escrever.

Se leu até aqui creio que você pode concorrer para o Guinness Book como pessoa com mais paciência de Jó do mundo xD

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Um parágrafo é suficiente.

Há sempre pessoas boas por ai...

Umas boas para escrever, outras para cantar, algumas pintam, até constroem. Só que elas nunca se acham capazes o suficiente, mas eu acredito no talento, na criatividade das idéias e nas andanças e transformações diárias que fazem.

Há pessoas boas por aí. Por todo lugar.

Boas no fazer e no ser.

domingo, 4 de abril de 2010

Allegro.

Na saída do cinema arrumou a camisa e lavou o rosto no banheiro. Entrou na livraria e folheou um livro sobre signos chinês. Se encostou na estante.
Sentiu o vibrar do chão, das pisadas que as pessoas davam ao seu lado, uma gargalhada ressoou como se estivessem aumentando o volume dos acontecimentos.
O chão tremia em um mini terremoto pessoal, no seu mundo tudo iria desabar se alguém desse mais um passo.
As pessoas pareciam mais próximas e as vozes mais altas, e aumentando cada vez mais.
Desencostei da estante e deixei o livro lá. Covarde como uma cabra, a cabra de metal.