domingo, 31 de janeiro de 2010

Croc.



Na porta de casa havia um pé fora e outro dentro, uma mão na chave e outra na fechadura, os pés no chão e a cabeça nas nuvens.


Coisas



Coisa número 1:

Ah! Coloquei outro peixe no protótipo de aquário e não é que a plantinha voltou a crescer?

Obs.: eu tinha deixado a planta por lá mesmo depois do beta’ ter morrido, mas ela simplesmente parou de se desenvolver ou pelo menos não na mesma velocidade de antes, agora já vejo folhinhas novas =).


Coisa número 2:

Estou morrendo de medo do dia 9 de fevereiro.


Coisa número 3:

O cartucho sempre acaba na hora mais importante até nas melhores famílias.


Coisa número 4:

Nota mental: Não posso esquecer as bolas de isopor.


Coisa número 5:

Final e início de mês são períodos cruciais, um parece que voa o outro que não passa... (pode ser o contrário também).


Coisa número 6:

Auuiiiiiiiimauê ;) [somente árvores e galinhas entenderão]






Prefiro uma cabeça nas nuvens do que duas no pescoço.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Eu hein!

Qualquer dia desses nem tudo fará sentido...



Eu


Você


Nós


Eu


Você


Eles


Eu


Você


'Coligueichon'


xD





Vou deixar pra mais tarde o café e as idéias...


domingo, 24 de janeiro de 2010

Anos...

Eu fecho os olhos e coloco as mãos sobre as teclas, elas se apoiam como se fossem descansar, mas de repente elas deslizam e percorrem de um lado a outro se deliciando com os toques do teclado. A única forma de sossegar a mente é escrevendo.



Devo ser uma velha que já passou dos oitenta há muito tempo, que senta na cadeira pra bordar e coloca na radiola alguma coisa do Elvis Presley pra ouvir. E aí lembra o tempo gostoso em que subia em árvores, namorava atrás do parquinho, tempo em que pensava na vida como algo que nunca acabaria - Ah, que tempo bom! - imagina então coisas que não chegou a fazer, da novidade que foi ver a fotografia da primeira pegada do homem na lua, do abraço que não deu, do enterro que não foi, daquela amiga do primário que nem sabe mais dizer se está viva.

Eu sou uma velha pra lá dos oitenta que senta no canto e apoia o queixo nas mãos pra ouvir o som melancólico da idade.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Café com pão e arroz com feijão.

Foto: Vanny Araújo


4º Motivo Da Rosa
(Cecília Meireles)


Não te aflijas com a pétala que voa:
também é ser, deixar de ser assim.
Rosas verá, só de cinzas franzidas,
mortas, intactas pelo teu jardim.
Eu deixo aroma até nos meus espinhos
ao longe, o vento vai falando de mim.
E por perder-me é que vão me lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim.




terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Alegria dos meus olhos ^^

Um close na flor \o/
Foto: flor do cacto *-* do meu cacto <3>

Um minuto nem sempre é pouco.


A cada ponto uma interrogação implícita.



Plim plum ploin, catabum!

Não falei nada, mas sei que você entendeu o que eu queria dizer.



Correndo entre as pessoas que se esmagavam entre os camelôs, desvia pra direita, esquerda, direita novamente, esbarrou num braço, numa perna, bateu a boca no poste, a canela no cachorro, uma mulher estabanada arremessou um copo que foi em cheio no olho, o cuspe caiu na mochila, virou a esquerda, esquerda novamente, subiu a ladeira, deixou cair o saco de coisas que se espalharam pela ladeira.

Desceu correndo.

Catou o livro, o lápis, o celular, a agenda ficou entre os pés da velhinha manca, desvia pra direita, o cachorro já ia embora com o chocolate, a carteira um homem muito simpático fez o favor de entregar.

Agradeceu. Sorriram.

As maçãs do rosto avermelharam, uns olhos tão brilhantes se espelhavam nos seus. Colocou-a na sacola e seguiu o caminho subindo a ladeira.

Quando tomou o transporte abriu a carteira e viu que só restava um bilhete da mega sena.

Desceu do ônibus, foi andando para casa.


Soube depois que o transporte capotou, bateu e explodiu.