segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Tão queimando dinheiro o_o


Não entendo como, mas ler ‘A arte de escrever’ tem me deixado com borboletas no estômago.


Nesse novo ano... As palavras irão fluir de uma fonte inesgotável e um sorriso despontará quando isso não for mais problema e as idéias ganharem cor, forma, tamanho, vida.

Que a capacidade de imaginar e a loucura do pensar sempre nos acompanhe, porque sem isso nenhuma palavra terá sabor.

Amém.


Romper de ano e as pessoas correm em busca de roupas novas ou de um bilhete para ingressar na viagem às 23h do dia 31 com a quase certeza de que conseguirá fazer uma viagem de cinco horas em cinqüenta e nove minutos para chegar com gostinho de viagem, ou vômito.

Bem, isso na verdade devia ser uma nota para os leitores, let’s go !

Para todos que acompanharam minhas idas e vindas nesses textos sem pé nem cabeça, minhas loucuras mal escritas e prolixas, todos que tiveram paciência em ler a mesma coisa escrita de maneiras diferentes, gastaram seu tempo tentando entender qualquer coisa sem sentido e fizeram a alegria de estar sempre comigo é com grande calor no coração que agradeço pela companhia, meus velhos e grandes companheiros de viagem, que sempre navegam comigo pelos mais diversos oceanos do pensamento.

Caravelas dispostas, marinheiros sempre em frente de batalha, e eu mexendo com os palitinhos em historias que talvez nunca tenham um fim...

Hoje coloco meus marinheiros em mais um barco, porque ‘todo abismo é navegável a barquinhos de papel’.


Sou grata por saber que não estou só.

A solidão... aaah, a solidão...deixa isso pra outra hora, são outros quinhentos.


Que a loucura sempre esteja com você!


Engraçado pensar que é um dia como outro qualquer.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

''A arte de escrever''


Enquanto a inspiração não vem vamos a mais um intervalo comercial pra não chegar o Natal e eu passar em branco.


"...deve-se evitar toda prolixidade e todo entrelaçamento de observações que não valem o esforço da leitura. É preciso ser econômico com o tempo, a dedicação e a paciência do leitor, de modo a receber dele o crédito de considerar o que foi escrito digno de uma leitura atenta e capaz de recompensar o esforço empregado nela."
Schopenhauer (1788-1860)

..Aaah Shopenho >.< estou tentando...estou tentando...

Sempre soube que para escrever bem e colocar as idéias de forma interessante no papel eu teria que ler mais mais e mais.
Dessa vez correrei para os braços de filósofos...
Nesse novo ano nascerá a verdadeira criadora de idéias que vive em mim.

Parteiros : Nietzsche e Schopenhauer
Se o parto for difícil talvez tenha que recorrer a mais alguns.

Tenham paciência !
Estou em reformas para melhor atende-los.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Plim Plim

Paramos essa programação para um rápido intervalo comercial.

'Não existe nada mais forte que o desejo.
Então, se eu desejar bastante posso ficar sossegada que dará tudo certo.


...Sonho que se sonha só... também é realidade.


terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A melhor maneira de realizar os seus sonhos é acordar. (Paul Valéry)


As melhores histórias são feitas quando estamos assustados, com medo ou passando por algum problema...


Sentada embaixo da árvore encostei-me ao tronco para amenizar a sensação de que apareceria algum animal por trás. Estava tudo quieto desde que desci e fiquei ali parada esperando o dia amanhecer, quem saberia quantas horas eu estava naquela posição, o tempo escorria como um rio calmo e sereno, mas algo me incomodava seriamente quanto a isso.

O céu nos mostra o passado das estrelas e de todo o cosmo, a luz que vemos hoje levou centenas de anos para atravessar o universo e atingir nossos olhos. Nitidamente eu só via a lua e mesmo sem saber onde estava uma certeza ainda se firmava: Sempre estaremos sob o mesmo céu. Só havia uma explicação.

Na minha mente algo estava sumindo, evoquei minhas lembranças e tentei deixar as imagens congeladas por um alguns instantes, não é tão fácil quanto parece, ‘ponto fixo ponto fixo ponto fixo’ repeti enquanto olhava para o mato, mas pra meu terror o ponto fixo começou a se mexer. Um gato branco e castanho saiu e andou pelo local, sentou.


Em torno do livro uma massa cinzenta e mole era absorvida com dificuldade se misturando com um felino que passava no momento.


Para meu espanto amanheceu depressa.

Aparecer ali de noite de alguma forma havia sido proveitoso, olhar o deslocamento da lua me dava às coordenadas de onde eu estava e, ou eu fiquei louca ou o sol estava surgindo do oeste.

A minha certeza era no fundo uma brincadeira, mas parecia me dar uma direção.

O tempo flui para trás, indo para frente estamos voltando.



- Continuação do post de 04/12/2008


quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Senta que lá vêm história...


Alguma semelhança é mera coincidência.


Estava debruçada no beiral da janela.

Fazia tempo que a noite não se mostrava tão bela, e com a lamparina acesa folheava as tantas folhas com cheirinho de novas do grosso livro de capa marrom.

O vento nos céus fez sair uma nuvem que estava na frente da lua, senti uma mão pelas minhas costas, macia e leve, que deslizava por sobre o tecido do vestido de dormir, senti o livro escorregar pelos meus dedos e cair no meu próprio colo. Uma sensação de que ele estava virando água se misturou com a imagem que tive dos meus braços que se liquefaziam pingando sobre o livro que agora o vento passava as folhas, aos poucos o que sobrava de mim sabia que em breve eu não estaria mais ali. O livro que agora já estava no chão parou numa página e a última coisa que lembro foi dos meus olhos terem saltado das órbitas e serem absorvidos pelas folhas de papel embrenhadas por uma lama, que era absorvida aos poucos, e outrora não passava de mim mesma.

Aos poucos senti que estava sentada em um lugar diferente, com árvores de troncos largos e de tamanhos imensuráveis, plantas se entrelaçavam por todos os locais, talvez ali chovesse todos os dias, eram tantas e uma terra tão úmida que até para andar se tornava complicado.

De repente me abracei a uma árvore, não que eu quisesse trocar energias com ela, mas precisava ir a um local alto para ter noção de como sair dali. De alguma forma subi, a coluna não ajuda por causa da vida sedentária, mas depois de passar por alguns galhos e ver que a roupa não havia virado lama e ido junto pra onde quer que fosse me senti um pouco solta amarrando uma folha com dificuldade; o que a cultura não faz, e a mente não ajuda, uma folha nessa situação atrapalha até porque tem que ficar segurando, mas alguma coisa tem que consolar o lado psicológico.

Entre um largo espaço da copa vislumbrei uma lua mostarda e de brilho fosco, pequena, mas majestosa com seu aparente tamanho de bola de golfe.

Ventava forte e balançava o galho, desci mais lentamente do que subi, um frio estranho se apoderava de mim e vinha do coração.

Estava escuro demais para se ver alguma coisa, melhor assim.


Mr. Repetição está dentro de cada um de nós; tenho batido nele constantemente com o travesseiro, mas o ômi’ se recusa a ir embora.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

..Tenha paciência comigo...

Quando fico nervosa meu coração pára de bater e eu sinto um frio se alastrando pelo meu corpo a partir do peito.

Tenho a cabeça borbulhando de idéias. Qual delas irá nascer primeiro?

Minha cabeça dói e ferve como uma panela de pressão.

Não sou boa em esboços. Quero todas as idéias na rua de uma vez por todas.

Minha mente trabalha sozinha fazendo coisas que eu não consigo acompanhar. O que eu sou, meu deus?


Faz frio no meu coração.


Nada aqui faz sentido pleno, mas como chegar a plenitude sem o caos absoluto?

Estou me afogando aos poucos nesse imenso mar em que estou submersa.

Não quero que me salvem. Se essa for a única vez em que estarei assim, prefiro morrer antes do fim do mundo, pois nada mais fará sentido.

É difícil de entender aquilo que ainda não se conhece dentro de você.

Sabe, eu tive algumas idéias e elas foram a causa desse meu desespero e de toda a minha dor.
De um momento pra outro imaginei você me matando. Não tive coragem de perguntar se algum dia isso já passou pela sua cabeça (até porque falávamos de trivialidades do cotidiano).
Pensei em ligar isso com o sonho que tive, pode ser até fixação minha como tantas outras vezes, mas quero acreditar que isso seja algo mais.
Nada sai de sua cabeça se não houver motivos para o despertar.
Dependendo do dia e da hora em que lê isso, talvez não faça idéia sobre o que estou falando, nem eu mesma sei, mas isso irá se esclarecer em breve, apenas espero que não tenha um desfecho trágico e sem graça.

Está ventando hoje também.

O vento espalha as sementes e concentra as dimensões. As dimensões paralelas entre sonhos, vidas passadas e o que chamamos de real.
Eu ainda vou encontrá-lo, mesmo que seja dentro dos meus sonhos.
Não pode acabar sem ter ao menos começado, vou buscá-lo com minhas forças dentro de mim aonde quer que ele esteja.


...eu vou te contar o que há aqui...mas me faltam palavras...


Esses tempos reparei que fugindo de todos os padrões que estabeleci eu uso o blog como um diário de viagem.

Até onde eu irei?
Até onde você irá comigo? .

[dessa vez as pequenas frases que acompanham o início e o fim dos textos viraram o próprio.]

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Quem irá me ajudar...quem irá...Irá...belo nome.

Um caminho sem volta... Só me resta esperar ou inventar meu próprio final.

Naquela hora meu coração palpitava e me fazia sentir um frio que rodava por todo o meu estômago.

Aquelas palavras caíram como uma pedra na minha cabeça.

‘É o seu livro, você precisa ler da próxima vez que sonhar com isso, é o livro que você deve escrever. Aquele que você espera pra escrever. ’

As idéias se turvaram na minha mente, seria possível a história que eu tanto espero sair dos sonhos? Talvez eu deva ter mais cuidado com o que penso, de uns tempos pra cá coisas que mentalizo se tornam realidade com maior freqüência, e eu com essas manias de pensar em desastres posso acabar atraindo péssimas situações.

Triste pensar que vou depender de um sonho pra continuar aquilo que em minha mente borbulha. Saber que o que sonhei foi uma fumaça daquilo que se projeta em algum lugar escuro e sombrio no labirinto da minha mente, formado sem eu mesma saber.

Pode ter sido apenas um despertar, um sussurro, uma piada de mau gosto, mas agora não há mais volta, pois o sonho está começando a se materializar, se é que letras materializam coisa alguma.

Está ventando lá fora. Na hora em que sonhei também ventava.


Engraçado que quando acordei pensei na possibilidade dele ser meu filho...

Loucura Contagiosa apresenta :
Especial de Natal


São três da manhã e pelo visto devo acabar as mudanças em instantes *gritinhos de alegria*, olhando agora até que não fiz muita coisa, mas não se engane, isso deu muito trabalho pra mudar.

"As pequenas mudanças são feitas ao decorrer da vida..' *Momento Sabedoria*


Não estou pronta pra falar algo mais; não sei porque, só que tenho a sensação de que ainda falta algo.

"Você pode ter revelações em seus sonhos..' *Momento Sabedoria [2]*

Talvez eu ainda esteja em fase de transição.


Até breve.