domingo, 28 de agosto de 2011

300º post





"Não sou jovem o suficiente para saber tudo."
Oscar Wilde



Sobre o amor e outras coisas incompreensíveis

Enquanto observava uma vela queimar pensei sobre algo que é tema freqüente de músicas, novelas, filmes, material para banca de revista, conversas, etc e tal. O amor.

Ah, o amor, doce amargo amor por qual tantos já morreram em overdose! Vejam lá Titanic, Romeu e Julieta ou a viúva negra que saiu nos jornais. O que pode fazer tão sutil e taciturno sentimento virar um monstro devastador?

A vela, assim como o sentimento, precisa de qualquer coisa quente e que atrite para acender. Chama miúda se forma no início, mas à medida que o tempo passa cresce e muda de acordo com o vento. A vela, quando todo cordão e sebo já foram queimados, dá seu último suspiro, chama forte e viva a se apagar.

O monstro devastador não vive no sentimento, ele faz parte de nós, escondido atrás das cortinas ou embaixo da cama, pisando sobre nossas cabeças e cuspindo no chão. Seu trabalho é simplesmente o de construir a nossa grande muralha enquanto dormimos. A mesma que quebramos todas as manhãs. A impressão que tenho é de ter aprisionado um imenso mar entre muros, a água força a saída, mas ele está sempre alí para reforçar a junção entre os blocos. Se alguém de fora se atreve a quebrar o sólido muro é certo dizer que a água irá extravasar e se libertará com toda força arrebentando dos olhos.



Viver é se encontrar e se perder.




Por amar demais...


Nos primeiros meses do ano assisti a uma palestra que posso dizer, talvez, não acrescentou em nada na minha vida, mas ainda há umas poucas e rarefeitas palavras que insisto em lembrar daquelas longas horas de monólogo. Não se deve estimar demais as amizades, elas se vão, nós as vivemos apenas por um curto período e depois, nada mais.

Não consegui acreditar nisso. Que elas se vão isso é quase certo, mas uma amizade é sempre uma jóia de valor inestimável.

Aqueles aos quais denominamos amigos são os que atravessam a nossa vida e mexem com a nossa existência, de forma intelectual, irracional, sentimental e/ou tantos outros adjetivos possíveis. Quando um elo de amizade é formado só em pensar pode-se sentir uma onda de bem querer e estar surgindo.

Foi com os meus amigos que aprendi sobre a humildade, a dar valor a presença, a ouvir, a sentir. Com eles formei parte do meu ser, sem eles eu sobrevivo, mas se não os tivesse encontrado sabe Deus o que seria...



A amizade é algo singular;

Envolve uma cumplicidade que não se sabe aonde mora nem de onde veio.



quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Seulement..


.apenas o fim.

Lembrei desse filme hoje... não sei porque.


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"Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade."
Mário Quintana





terça-feira, 23 de agosto de 2011

Vi, ouvi






"A vida é um sonho, e os sonhos sonhos são."



segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Quando o Sol bater na janela do seu quarto...







A vida é um emaranhado de paixões.


sábado, 20 de agosto de 2011

Nem tudo precisa ser o que parece.

Diante da morte, enquanto procuramos o refúgio em Deus nos deparamos com o desejo de conhecer a sua origem e o motivo que tantas vezes o levaria a agir de modo a dilacerar-nos o coração. Uma busca insensata, mas não vã, na qual encontramos esse ser magnífico em um limiar entre a graça e a natureza, o inimaginável e o mundo ao nosso redor.

Uma luta eterna de sentimentos nos apresenta a grandiosidade do universo, a loucura eterna do cosmo, frente a isso caberia apenas nos resignar a pequenez de ser humano exposto apenas ao desenrolar do destino que a divindade nos provém.

A vida é amarga para os que sofrem e não sara feridas para os que nunca esquecem a surra...


Viver é um ato de esquizofrenia.

Restaria aceitar ou não acreditar nessa loucura.


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Pensamentos aleatórios que tive após assistir A árvore da vida, filme que por sinal merece um brinde de chá de orégano.



terça-feira, 16 de agosto de 2011

Minha cabeça, meu mundo.


Eu sou descobridora de mim.
Desbravadora de sentimentos, pesquisadora dos pensamentos mais absurdos, cantora quando é necessário liberar a emoção mais contida, escritora quando as ideias não cabem mais na mente, espectadora e atriz do cotidiano, vigilante do meu ser, arquiteta dos meus passos e astronauta no tempo livre.
Eu, como experimento, sou tentativa, acerto ou erro. Aquela que escolhe ser assim ao acaso, pelo destino.

Não. Não pelo acaso. Há sempre algo por trás do aleatório, aquilo que leva o escolhido estar no lugar e tempo certo.
Portanto, aleatório nada, apenas subentendido.



No meu laboratório eu sou experiência de mim.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Você, assim como eu.


Dias longos deveriam merecer longos abraços, longos sorrisos
e curtos engarrafamentos





Quando a gente descobre que a vida é feita de fases percebe que as flores da primavera não são as mesmas que florecem no verão.