Não estou cansada de tentar, estou cansada de não poder tentar, de ter amarras em torno que não me deixam caminhar ou pelo menos tentar descobrir o caminho.
Vivo o vazio da sociedade, a sensação do vento frio da noite, a tontura da fome, o desespero dos jovens, e a espera que acomete a todos.
Vivo a dualidade de ser e estar.
Mesmo quando olho para trás, na história, vejo o quão árduo é ser... Estar presente e colocar o seu coração naquilo que faz.
Não sei o que é mais louco na vida, viver ou ter consciência de estar viva.
Estou cansada... Quero entrar, tomar um banho, deitar no chão duro e frio, depois dormir, e acordar sabendo que nada é em vão, que até mesmo a mais tola tentativa vale a pena só pelo fato de significar que ainda não desisti.O desejo latente ainda arde no desespero e na espera do ser e estar jovem.
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