quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Às vezes é assim...

Às vezes a gente passa dias maravilhosos, mas só consegue lembrar o que houve de ruim, do erro, da confusão, da vergonha. Se torna tão mais fácil criticar como se não houvesse mais nada além.
A melhor forma de passar por isso não é esquecendo, colocando algo no lugar para ocupar aquele espaço, não adianta fazer isso. É preciso perdoar mesmo quando parece não haver nada para ser perdoado. É preciso perdoar a si mesmo, perdoar pelo abraço não dado, pelo cumprimento não respondido, pela falha, pelo orgulho...
É preciso perdoar a si e aos outros, mas não como alternativa de superar os fatos sem preocupação ou dor. Perdoar alivia a angustia, mas traz a responsabilidade de conhecer e reconhecer seus erros... Envolve aprendermos com eles.



Lembro da carroceria aberta de um carro. Sentada com outras pessoas explicava sobre constelações e curiosidades do universo, engraçado que para mim qualquer pessoa sabia aquelas coisas loucas que excitavam nossa imaginação à medida que o carro corria pela estrada noite a dentro.




E ninguém nunca soube que meu jeito perfeccionista sempre foi meio desleixado.




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