segunda-feira, 18 de julho de 2011

Escorrendo pelos dedos









Eu já não precisava fazer mais nada, então apenas fechei as janelas e esperei o ar se extinguir. Senti a garganta seca e os olhos lacrimejarem.
A chuva caia forte lá fora e eu esperava... Vi as gotas da chuva baterem e lentamente escorrerem pelo vidro.
Fiquei sem ar, inspirei com mais força, joguei o corpo para trás e esperei.
Joguei uma perna em cima do banco e sem querer o rádio ligou.
Abri a janela.
Não esperei mais.




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