segunda-feira, 1 de junho de 2009

Deixa a luz entrar no buraco negro pra ver só! u.u'



Vejo as sombras da noite e enquanto sinto o frio do piso a mente vai dançando no ritmo da expansão.



Meu universo quando tinha seis ou sete anos, talvez menos, era apenas o Sistema Solar e ao notar a grandeza ‘daquele universo’ eu me sentia pequena.

Passaram-se mais uns anos e lá para os meus dez o universo era a Via Láctea, o Sistema Solar tinha ido para escanteio, mas continuava ali impondo respeito. Na minha fase de crescimento me sentia diminuir perante o infinito.

O mundo continuou girando e eu me desequilibrei mais uma vez, sentada na minha bolinha de pensamentos¹.

O universo onde a Via Láctea é só um rabisco e o Sol não passa de um palito de fósforo não demorou muito pra se revelar, isso não tira o gosto de olhar para o céu, o angustiante é saber que não passamos de seres medíocres arrastados pela dança do cosmo.

Quanto mais cresço menor fico.

Olho para as plantas, corro por aí, volto uns milhões de anos atrás e faço de conta que vejo uma fumaça vulcânica sendo expelida alí na esquina.


Ai, Zeus! O que fazer quando essa mente vai longe, tão longe que me deixa com medo de devolver à realidade?



¹Li um comentário antigo, bota antigo nisso, da debby '^^> e apareceu uma vontade de fazer esse texto. :)

3 comentários:

Amanda Oliveira disse...

Gente do céu, este desenho foi feito por você há tempos ou tu pegou em algum lugar? Se for, nossa! Eu me arrependo de não guardar o que desenho :( Beijos :*

Anônimo disse...

^-^!

- ...samir? disse...

Lindo texto!
Me cheirou aquela simples alegria incondicional da infância. Delícias!

Voe sempre pra Terra do Nunca. Lugar igual não há.

*E não acredito em coincidências, só no inevitável.(;

gostei muito do blog!beijos