segunda-feira, 13 de junho de 2011

Lá vai ciranda e destino...'


Livro, porta, caneta sem tinta, escada, Sol, braço.




Algumas vezes estamos nós, vivendo nossa vida, quando nos deparamos com o impossível, o intransponível problema. Nos vemos sozinhos abraçando nossos joelhos com os olhos vermelhos da dor e tristeza que se apodera. Diante de uma caixa fechada pensamos seriamente com nossos botões o próximo passo.

E assim lá vamos nós, vivendo nossa vida embaralhada como uma folha de papel com palavras sem nexo escritas randomicamente. Cabe a cada um descobrir e aprender a melhor forma de pular a fogueira.



Um livro esquecido na escada era aquecido pelo Sol, caminhei até ele, ergui o braço e na ponta dos pés puxei-o para mim. Na primeira página um rabisco na margem dizia “Uma porta fechada sempre nos remete um mundo de possibilidades”. Puxei uma caneta do bolso e ia começar a escrever sobre aquilo quando percebi que falhava. Fechei os olhos e deixei minha mente explodir em relâmpagos e trovões.

2 comentários:

Kadu do Rpg disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Kadu do Rpg disse...

“Uma porta fechada sempre nos remete um mundo de possibilidades”.

Porque olhamos pela fechadura da porta e temos medo de abrí-la?

Porque vemos o sorriso dos atores no palco atrás dela e mesmo assim temos medo de atravessá-la?

Porque corremos da chuva em direção a porta de possibilidades e temos medo de passar correndo por ela de uma vez?

Porque temos medo de tentar ver se a porta está aberta?

Porque é tão mais fácil continuar na chuva que tentar a maçaneta?

Porque é mais fácil escrever que abrir a porta?