terça-feira, 21 de julho de 2009

Esse foi um dos sonhos mais alucinógenos que já tive.

O céu passava por uma revolução de cores naquele entardecer, a areia limpa e o mar tranqüilo resplandeciam a calma daquele lugar. Vai e vem, vem e vai das ondas.

Dali a uns cinqüenta metros, dentro d’água, uma mulher sente o desespero em seus braços.

Há um senhor sentado no pequeno barco, tão calmo quanto o mar.

Ela, em pé, anda por uma benguela com um cordão amarrado aos pés.

O por do sol já para acabar e o senhor joga a pedrinha que está amarrada ao cordão na água.

A mulher entre lágrimas vai perdendo o equilíbrio em cima da tábua.

Apenas a moral irá dizer se ela cairá; O peso não está na pedra e sim aqui *aponta pra cabeça*.

5 comentários:

Uvirgilio disse...

Interessante.

Anônimo disse...

Querida amiga avassaladora...
Sonho alucinógeno? creio que não... para Freud eram vestigios do dia, uma "limpeza da chamine".. Os sonhos são liberações disfarçadas, muito bem disfarçadas de angustias, receios e desejos que para nós seriam terriveis demais para acata-los na integra... então nosso maravilhoso ego se incumbe de liberar fantasias surreais parecidas com os quadros de Dali, por acaso Salvador... e nos alivia as tensões.

Sta Champagne disse...

Guria, adorei! =D
Muito bom mesmo!

Beijinhos da Sta Champagne!

Anônimo disse...

:)

Anônimo disse...

*dessa vez preferi voltar sem as palavras ;)
é natural