O céu passava por uma revolução de cores naquele entardecer, a areia limpa e o mar tranqüilo resplandeciam a calma daquele lugar. Vai e vem, vem e vai das ondas.
Dali a uns cinqüenta metros, dentro d’água, uma mulher sente o desespero em seus braços.
Há um senhor sentado no pequeno barco, tão calmo quanto o mar.
Ela, em pé, anda por uma benguela com um cordão amarrado aos pés.
O por do sol já para acabar e o senhor joga a pedrinha que está amarrada ao cordão na água.
A mulher entre lágrimas vai perdendo o equilíbrio em cima da tábua.
Apenas a moral irá dizer se ela cairá; O peso não está na pedra e sim aqui *aponta pra cabeça*.
5 comentários:
Interessante.
Querida amiga avassaladora...
Sonho alucinógeno? creio que não... para Freud eram vestigios do dia, uma "limpeza da chamine".. Os sonhos são liberações disfarçadas, muito bem disfarçadas de angustias, receios e desejos que para nós seriam terriveis demais para acata-los na integra... então nosso maravilhoso ego se incumbe de liberar fantasias surreais parecidas com os quadros de Dali, por acaso Salvador... e nos alivia as tensões.
Guria, adorei! =D
Muito bom mesmo!
Beijinhos da Sta Champagne!
:)
*dessa vez preferi voltar sem as palavras ;)
é natural
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