domingo, 11 de janeiro de 2009

Um longo suspiro no confessionário...

Confesso que sou dependente, uma total viciada que vive se arrastando pelas paredes vivendo em outros mundos.

Sou uma típica viciada das letras e dos efeitos especiais, da falta de ação e da monotonia dos filmes e da vida real, do encanto dos livros e dos detalhes da vida, uma viciada nas idéias mais loucas e nas janelas, viciada em mato, lua, mar e chá em dias de grande vontade.

O vício faz com que me afaste da sociedade, desse mundo vil de pessoas comuns. Sei que sou tão comum quanto qualquer outro, mas eu nasci para a posteridade ou para aqueles que já morreram, sou um prelúdio, uma viciada irrecuperável, pois, no caminho das idéias não há volta.

Sempre existe(m) aquele(s) que acompanha(m) e que alimenta(m), tentadores oferecem força, ânimo e novos horizontes, essas pessoas não escapam, ou já morreram ou também nasceram prematuramente.

As obras póstumas são gratificantes, melhor nascer para a eternidade do que se limitar ao vulgo presente.



Pensamento solto e elaborado enquanto lembrava de uma das fornecedoras do meu vício, C.C., tão louca que perdeu a razão.

Um comentário:

Anônimo disse...

Somos todos viciados em algo ;D

=)