Confesso que sou dependente, uma total viciada que vive se arrastando pelas paredes vivendo em outros mundos.
Sou uma típica viciada das letras e dos efeitos especiais, da falta de ação e da monotonia dos filmes e da vida real, do encanto dos livros e dos detalhes da vida, uma viciada nas idéias mais loucas e nas janelas, viciada em mato, lua, mar e chá em dias de grande vontade.
O vício faz com que me afaste da sociedade, desse mundo vil de pessoas comuns. Sei que sou tão comum quanto qualquer outro, mas eu nasci para a posteridade ou para aqueles que já morreram, sou um prelúdio, uma viciada irrecuperável, pois, no caminho das idéias não há volta.
Sempre existe(m) aquele(s) que acompanha(m) e que alimenta(m), tentadores oferecem força, ânimo e novos horizontes, essas pessoas não escapam, ou já morreram ou também nasceram prematuramente.
As obras póstumas são gratificantes, melhor nascer para a eternidade do que se limitar ao vulgo presente.
Pensamento solto e elaborado enquanto lembrava de uma das fornecedoras do meu vício, C.C., tão louca que perdeu a razão.
Um comentário:
Somos todos viciados em algo ;D
=)
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