segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Um pedido de ajuda

O coração aperta e sinto um frio enorme ao redor dele, gelado como se houvesse uma porta de geladeira no lugar. Deito e parece que estou correndo em uma maratona, como e sinto a garganta travada até mesmo pra beber água, minha cabeça dói... Estou uma bagunça.

Eu quero sumir, mas não consigo. Eu não quero sumir, quero ficar.

Depois de dois dias sem dormir bem consegui descansar um pouco e quando acordei eu finalmente entendi o que eu fiz. Finalmente entendi o que eu passei dois anos tentando compreender. Não era uma questão tão difícil, mas da posição em que eu estava não dava pra enxergar a resposta e eu marquei todas as erradas, só agora eu vi que havia uma resposta certa no meio das questões.

Eu sou sincera por três segundos e depois me perco no mundo do que eu quero, do que eu acho que quero e do que não quero. Não quero magoar as pessoas, mas preciso entender que dizer sim pode machucar mais que um não bem grande e forte. Dizer não quando não se quer algo ou sabe-se que não ficará bem poderia polpar todo o desconforto e tristeza.

Toda a culpa e arrependimento rodeiam as atitudes que não foram sinceras. Eu sinto culpa demais...e me arrependo demais...

No mundo não há duas pessoas iguais nem mesmo duas pessoas que se completam, mas dói saber que não se está com quem se ama por falta de sinceridade, medo da verdade e da dor. É difícil se acostumar em sentir a dor da verdade, ela chega como uma alfinetada em um local bem sensível e na hora com o susto é rebatida com uma mentira. Se a verdade não for respondida com verdade a dor é bem pior. Não se abre um buraco no chão, mas se sente vergonha de não ter sido uma pessoa melhor.

Eu quero ser melhor. Eu preciso ser melhor para o meu  bem.
Eu só preciso ser sincera.






Meu Deus, me ajude...


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