sábado, 5 de janeiro de 2013

O beijo


Tudo a seu tempo...
... E quando o tempo não está a seu favor?



O primeiro beijo tem gosto de saliva misturado a aventura de tentar algo além do que a idade permite. Mistura de inocência com dentes e línguas perdidas numa imensidão de possibilidades guardadas em tão poucos centímetros.
O segundo beijo traz a descoberta de estar ao lado de outra pessoa, realidade.
O terceiro beijo perde o brilho da novidade e ganha cheiro de bife acebolado, mãos geladas e um desgosto que não se sabe de onde vem.
Daí em diante o beijo perde seu significado se não for com paixão, se não houver ternura entre os braços entrelaçados, carinhos, espaço para se perceber que há alí um outro alguém que também quer ser amado. O beijo não precisa ser quantificado, e sim apaixonado.  

Une, mata, salva, liberta, deseja... de corpo e alma. 
Apenas um beijo.




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