domingo, 28 de agosto de 2011

Por amar demais...


Nos primeiros meses do ano assisti a uma palestra que posso dizer, talvez, não acrescentou em nada na minha vida, mas ainda há umas poucas e rarefeitas palavras que insisto em lembrar daquelas longas horas de monólogo. Não se deve estimar demais as amizades, elas se vão, nós as vivemos apenas por um curto período e depois, nada mais.

Não consegui acreditar nisso. Que elas se vão isso é quase certo, mas uma amizade é sempre uma jóia de valor inestimável.

Aqueles aos quais denominamos amigos são os que atravessam a nossa vida e mexem com a nossa existência, de forma intelectual, irracional, sentimental e/ou tantos outros adjetivos possíveis. Quando um elo de amizade é formado só em pensar pode-se sentir uma onda de bem querer e estar surgindo.

Foi com os meus amigos que aprendi sobre a humildade, a dar valor a presença, a ouvir, a sentir. Com eles formei parte do meu ser, sem eles eu sobrevivo, mas se não os tivesse encontrado sabe Deus o que seria...



A amizade é algo singular;

Envolve uma cumplicidade que não se sabe aonde mora nem de onde veio.



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