quinta-feira, 8 de abril de 2010

Primeira pessoa do singular.

Nunca mais escrevi alguma coisa que realmente desse vontade de colocar aqui no blog... No final de abril o Loucura Contagiosa completará dois anos, mas - engraçado até - nesse meio tempo não estou com ânimo pra histórias.


Percebi três coisas, e das três eu já tinha conhecimento, mas é interessante quando se descobre novamente algo que já se sabe. Se é que isso é possível.



Toda vez que termino de ler um livro ou vejo um filme ou escuto uma musica que me impressiona tenho vontades estranhas. Hoje, em plena tarde de chuva, terminei um livro que me foi emprestado, não atendeu às expectativas e nem por isso foi uma historia ruim. Quando acabei a última página troquei de roupa e andei por uma hora embaixo de um chuvisco pensando no que havia lido e tentando encontrar um lugar onde pudesse comer alguma coisa. De certa forma eu sabia aonde queria ir, mas não acreditava que andaria até lá.

Fiquei indignada com a estrutura daquilo que havia lido. Me sentia ultrajada, como se alguém tivesse cuspido no meu rosto. Tenho sérios problemas com essas coisas, me agradam e após alguns instantes me desagradam profundamente porque eu começo a relacionar com fórmulas literárias e de certa forma sempre enxergo uma ridicularização’ das protagonistas femininas.

Andei até chegar a uma padaria de paredes sujas pintadas com uma tinta de saco verde – quem já pintou uma casa com tinta de saco sabe do que me refiro – que aumentava a sensação de ser um lugar simples. Estranhamente quis um café e um misto. Não acreditei na minha capacidade de andar quilômetros para pedir um café e um misto. Tsc, mas eu sabia que iria parar lá.

A segunda coisa que descobri’ é que eu deveria ter parado de ver TV há mais tempo. Enquanto comia vi algumas cenas que misturavam a relação amor incondicional e sexo. Não chega a ser um dos meus assuntos mais estáveis, acho que esse seria o meu encontro de placas tectônicas, mas ainda assim não admito essa relação que fazem. Não há sentido passar isso pra população, como se só houvesse essa forma de se demonstrar um sentimento por alguém.

Coisas da natureza me deixam abobalhada, e ver Aquelas descargas elétricas no céu me deixaram completamente idiota ontem.

Queria poder dizer que também sou capaz de ver jibóias que engolem elefantes, mas talvez eu só seja mais uma caixa quadrada que não enxerga além de um chapéu.

Se um dia eu encontrasse esses seres que estão por trás dos livros só conseguiria perguntar uma coisa... Mas a resposta seria previsível.



As pessoas, principalmente quando não se conhecem e vistas por uma terceira, são mais parecidas do que aparentam ser.




C
onstantemente me acontecem momentos de deja vu.




Ps.: Sou uma péssima aprendiz da 'arte de escrever.

Se leu até aqui creio que você pode concorrer para o Guinness Book como pessoa com mais paciência de Jó do mundo xD

3 comentários:

Anônimo disse...

*eu fui(sou pq não se deixa de ser, só se for expulsa o.O) "filha de jó", da maçonaria XDD

HBMS disse...

AEUAHEUAHEUAH

pelo menos vc adquiriu a paciência XD

Eva Cidrack disse...

"é interessante quando se descobre novamente algo que já se sabe."

É sempre, sempre interessante.
Eu também tenho dessas loucuras vezenquando.
E nem precisei de paciência de Jó pra ler, viu?!