sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ao todo são 360º !

Vida de estudante nunca foi fácil, não seria agora que as coisas se tornariam mais relaxadas já que o desafio ainda é o mesmo, aprender.
Na maioria dos locais de aprendizado os materiais continuam iguais àqueles utilizados há séculos, um quadro, uma pedra que risca o quadro e alguém para orientar os ignorantes, vulgarmente chamados de alunos.
Talvez em um dia de perturbação mental uma idéia se fixou na minha mente e até os dias atuais não se desmanchou. O papel do ignorante que senta horas a fio na cadeira de madeira com uma folha de papel e um lápis de ponta feita por estilete, material que eu chamaria de suprema tecnologia, não se resume só em compreender as palavras didaticamente organizadas pelo orientador, o ignorante deveria querer ir além, além das fórmulas prontas, além do cálculo esquematicamente feito para dar o lindo resultado já esperado, ultrapassar conceitos, utilizar a massa cinzenta numa expectativa superior. Entretanto, mesmo estando no nível superior – será mesmo tão superior assim? – não encontro com freqüência algum ânimo intrínseco nos ignorantes que os impulsionem a ambições desse tipo.
O que sempre há é a esperança de encontrar facilidade, manhas e superficialidade.
Reclamamos tanto dos profissionais, das plantas mal feitas, da consulta mal realizada ou dos planejamentos sem coerência que, como sempre, esquecemos de nos enquadrar como ser ativo da sociedade. O que poderia se esperar de um ignorante que passa a vida à espera de um momento para se acomodar, fingir que trabalha e esnobar um certificado?
Nesse meu dia de perturbação mental eu fixei que a visão critica, - não confunda com política, eu me refiro à capacidade de ‘raciocínio personalizado’ – também deveria ter suas bases amedrontadoras, tal como uma árvore de grande porte que infiltra suas raízes sob uma casa e a cada dia que se desenvolve arrebenta mais o chão.
Mas são idéias que não saem do papel, prezas no carvão e madeira, difusas em um código de escrita limitado e que mesmo após serem lidas e compreendidas não sairão da mente e das conversas na frente da cantina, onde colocamos a merenda no colo e sonhamos com uma realidade totalmente dependente da vontade de cada um.
Não sou revolucionária, o que eu não queria ser é tão ignorante.

O que eu quero é fundir e forjar as chaves que libertarão a minha mente.



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Ps.: Eu queria por pra tocar no blog esta música 'For the love of life' mas não achei i.i mas não deixem de ouvir. /link subliminar xD/

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