quinta-feira, 15 de maio de 2008

Teste de conhecimento para apresentação. (dispensa leitura e comentários)

Chupar bala com papel talvez não seja tão estranho assim quando isso vira apenas uma metáfora para falarmos do uso do preservativo nas relações sexuais.


A camisinha existe não para tirar o desejo ou diminuir qualquer sensação que seja como algumas pessoas podem pensar, mas sim para a proteção de parceiros sexuais ativos não importando a faixa etária ou sexo.


Uma tragédia. Talvez seja assim a forma mais rápida e prática de se reduzir os conceitos errôneos sobre uma das doenças mais populares entre as DST’s, a AIDS, a Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida que não se pega apenas com o ato sexual, mas qualquer contato com o sangue ou secreção de um indivíduo contaminado.


As pessoas que são portadoras da Aids convivem com forte discriminação, pois para quem está ao seu redor normalmente acredita que usando o mesmo copo ou o mesmo talher concorrerá a grandes chances de adquirir também a doença. O que não passa de um engano, já que a doença não se transmite assim e nesse momento o portador precisa de um convívio normal com as outras pessoas, pelo menos enquanto puder manter relações de trabalho (dependendo dos riscos apresentados do mesmo) basta apenas que tenha alguns cuidados para não por em risco a sua saúde e a de quem estiver ao seu redor.


O grande índice de violência entre casais aumenta potencialmente as chances de se adquirir a Aids, uma pesquisa feita em duas grandes favelas do Rio de Janeiro, mostrou a dificuldade em se negociar com o parceiro quando este não possui conhecimento suficiente sobre os riscos e se opõe violentamente ao uso de preservativos.


Jovens que compartilham seringas e fazem uso de drogas se expõem à contaminação a um grau mais elevado ainda, pois nesse caso pode-se contaminar pelas seringas e pelo ato sexual com muitos parceiros, já que confirmaram o relacionamento com múltiplos parceiros o que demonstra a maior vulnerabilidade desta população a contrair DST.


Não só drogas ilegais, mas uma que está presente em nosso dia a dia e por isso não mais percebesse seu valor destrutivo, o álcool é um grande aliado de aventuras amorosas, onde a camisinha fica em último lugar. O uso de bebidas alcoólicas potencializa o número de pessoas que iniciam sua vida sexual precocemente e sem proteção, também levando aos atos delinqüentes.


Embora grande parte dos adolescentes confirmem já terem conversado sobre sexo com alguém, normalmente essa pessoa não foi um adulto e muito menos os pais. Provavelmente por ainda tratarmos sexo como tabu, mesmo com tanta vulgarização e libertinagem, temos então um grande problema, pois a iniciação precoce e sem encaminhamento acarreta relações sem preservativo, o que pode desencadear não só a Aids, mas uma DST ou até mesmo a gravidez não desejada.


Existem vários métodos para evitar doenças e gravidez, mas, sendo redundante e reforçando o que disse anteriormente, a camisinha é o único método que garante a prevenção total.


O uso não é exclusivo do homem, para isso existe também a camisinha feminina, um pouco menos divulgada, mas que também se encontra a disposição gratuitamente em postos de saúde locais juntamente com indicações e orientações.


O uso da camisinha pela mulher ajuda bastante, pois em determinadas ocasiões à negociação com o parceiro é um caminho pouco viável, a depender pelo grau de ignorância em relação ao assunto.


Embora grande parte dos adolescentes que responderam a pesquisa afirmaram possuir algum conhecimento sobre DST e preservativos, algumas pessoas ainda afirmavam não acreditar na gravidade do problema, sendo apenas exagero do governo e de campanhas políticas, o que mostra claramente a relutância no uso da “salvadora de todos os problemas”, que não é a Mãe Telminha de Iansã, prometendo o seu amor de volta em 24h.


A exposição dessas pessoas a violência, tanto familiar quanto comunitária, faz comum o fato de várias já terem realizado sexo forçadamente, feito/sofrido alguma tentativa de estupro ou até mesmo concretizado o estupro sejam atos banais. Ora, numa sociedade onde trocam o corpo por dinheiro e drogas não é de se estranhar o alto número de pessoas portadoras de Aids, já que nessas praticas ninguém se preocupa com o uso ou não do preservativo na relação.


Portanto, existe grande relação entre violência nas relações afetivas e a dificuldade de prevenção de DST/Aids. Para que as medidas de prevenção aos comportamentos sexuais de risco entre jovens sejam eficazes, sugere-se campanhas contra a violência domestica e nas relações afetivas.

Um comentário:

Anônimo disse...

nhaaa dispensa leitura msm ^-^

*q bom q deu tudo certo no trabalho =D

;**