Soltar as amarras, liberar a fivela, desatar os cadarços, abrir os botões
Entre o nascer e pôr do sol tem o tempo de se iludir,
Entre o se pôr e o nascer há o tempo pra sonhar.
Em ambos a mente divaga perdida tentando se encontrar no presente.
Buscando aquele instante único que acontece vez ou outra, quase raramente,
em que estamos por completo no aqui e agora.
O momento em que desapegamos das ilusões,
soltamos o passado e o futuro
e nos vemos no aqui.
Aquele instante que mais se parece com o exato momento de alívio em soltar um botão apertado,
os três segundos que precedem e após esse instante, onde só sentimos a liberdade e nada mais.
Desapego do que foi vivido e do que virá, talvez seja esse o segredo que me custa aprender, porque quando solto o passado e libero o futuro, só me resta a mim mesma. Eu, pequena no universo e nada mais.
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