Verto no papel um vaso cheio de palavras.
Elas escorrem pela boca do vaso como líquido, e gotejam uma a uma no copo A4 vazio.
Quanto mais o papel encharca, mais o vaso enche.
De repente, vários copos estão cheios, coloco na bandeja e sirvo as visitas imaginárias - como uma brincadeira de criança.
Sirvo palavras no copo e nos pratinhos de post-it imprimo ideias, motivação e sonhos.
Ninguém mais se serve, então eu mesma bebo e como no meu festim. Guardo o que sobra na parede e aos poucos, um por um, sirvo a mim mesma.
O vaso transborda e Refrigera minha alma.
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