quinta-feira, 18 de julho de 2013

Mudanças

"Essa noite eu tive um sonho de sonhador, maluco que sou acordei..."

Já faz um tempo que não apareço por aqui e para ser sincera isso é um mal sinal, tenho pensado muito e escrito pouco.
Mas hoje não tive como deixar de registrar o que me ocorreu durante a noite.
Tenho sonhado fatos estranhos.
No penúltimo sonho que lembro havia uma espécie de igreja muito grande e com um pátio enorme a sua frente. A minha visão acompanhava dois meninos que ficavam perto da balaustrada e vez ou outra mudava de foco. Eu não consigo mais lembrar o que acontecia lá embaixo, mas sei que era algo ruim, permaneceu o sentimento de que alguém precisava de ajuda. Por fim, perto da hora de acordar vi a personificação do demônio e por estar conversando com os dois meninos eu acabei achando que eram anjos do inferno.
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Para ser mais exata, na madrugada de hoje, eu também tive outro sonho não muito normal...
Estava em um local amplo e muito parecido com o pátio da igreja que falei antes, a diferença é que ele visto de perto não tinha um chão por inteiro, eram diversos círculos ou semi-círculos sobrepostos e com uma altura considerável entre eles. Agora eu realmente estava no sonho e não apenas vendo. Havia inúmeras pessoas de branco dispersas pelo local, um cachorro que me acompanhava e eu não lembro mais porque, mas acho que seria sacrificado e um homem em particular que emanava algum tipo de energia diferente e conduzia as pessoas.
Em algum momento eu comecei a correr com o cachorro e fui perseguida pelo homem que conduzia as pessoas, corria desesperadamente. Depois de um tempo consegui chegar em uma casa e com o cão a salvo, era noite e eu morria de medo porque sabia que ele viria logo atrás em instantes.
Sai da casa e andando por uma rua cheia de árvores, vi um carro estacionado na calçada, grudado ao vidro da janela de trás um pássaro havia colado ali com seu próprio sangue, as pernas quebradas, morto. Foi então que eu reparei que por todo o chão havia pássaros mortos, massacrados e banhados em sangue, alguns sem a cabeça ou com esta aberta. Não havia nada dentro dos que estavam com a cabeça aberta, como se algo ou alguém tivesse retirado o pequeno cérebro. Andei mais um pouco e quando levantei o olhar vi que estava aos pés da escada de uma igreja.





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