Às vezes eu preciso
ler mais do que três vezes para compreender que naquelas palavras havia
sinceridade, mais que isso, estavam repletas de carinho.
Às vezes eu preciso
ler em dias diferentes, em momentos diferentes, depois de um mês, um ano ou
mais, para perceber que era verdade aquilo que já tinha sido dito e que na hora
eu não dei importância ou simplesmente não acreditei nem na possibilidade de
ser real.
Às vezes eu preciso
ouvir dez vezes para internalizar e crer.
Mas nem sempre o tempo
deixará que isso aconteça sem me mostrar as consequências, não há espera, e não
são todos que persistem nas palavras, nos atos, no sentimento.
Sou pedra bruta no
meio da correnteza.
Peço desculpa por ter
escutado sem ouvir, ter visto sem crer, por ter tido medo do que senti.
Sou pedra bruta sendo polida.
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