Céus, raios e trovões!Mas como eu gosto de Anos Incríveis! Aquilo me embebeda de nostalgia, poesia e encontros. Encontros de vidas que nunca se entrelaçarão, mas que tem tanto em comum, tanto, tanto! Aquela música que eu escutava sentada no chão gelado com as costas apoiada no sofá, abertura cantada por uma voz rouca ao som de um violão, hoje me provoca um acelerar no coração. O episódio não é lá um mero episódio, é um marco, uma poesia, história, sentimento, canção. Coisas que eu nunca vivi e estão dentro de mim... Foi Pa pum!
Eu só posso dizer que não gosto dos Beatles à toa... Ah! Mas não é a toa mesmo!
O que falta pras crianças de hoje em dia não é carinho, dinheiro, brinquedo, papai nem mamãe presente o dia inteiro pra controlar os passos, acho até que é isso que vem estragando. O que falta é algo integro, bom e que passe a liberdade de espírito que só uma mente aberta pode ter, falta apresentar a elas um mundo maduro, mas gostoso, acho que é essa a palavra, gostoso! Porque é essa a sensação que a gente tem quando olha pra tudo que já aconteceu, problemas, doença, dificuldades, crises, apertos, tempo de fudido mesmo! Mas sabe que não teria aprendido nem metade se não fosse assim e sobe uma tranqüilidade gostosa... Porque a gente gosta é da dificuldade, não adianta negar, eu sei e você também sabe.
Anos Incríveis foi um marco, assim como tantas outras coisas na minha vida, e eu sei que do meu jeito, da minha mente e do espírito que eu uso pra ver as coisas do mundo há muita coisa daqueles anos... anos incríveis.
