terça-feira, 2 de dezembro de 2008

..Tenha paciência comigo...

Quando fico nervosa meu coração pára de bater e eu sinto um frio se alastrando pelo meu corpo a partir do peito.

Tenho a cabeça borbulhando de idéias. Qual delas irá nascer primeiro?

Minha cabeça dói e ferve como uma panela de pressão.

Não sou boa em esboços. Quero todas as idéias na rua de uma vez por todas.

Minha mente trabalha sozinha fazendo coisas que eu não consigo acompanhar. O que eu sou, meu deus?


Faz frio no meu coração.


Nada aqui faz sentido pleno, mas como chegar a plenitude sem o caos absoluto?

Estou me afogando aos poucos nesse imenso mar em que estou submersa.

Não quero que me salvem. Se essa for a única vez em que estarei assim, prefiro morrer antes do fim do mundo, pois nada mais fará sentido.

É difícil de entender aquilo que ainda não se conhece dentro de você.

Sabe, eu tive algumas idéias e elas foram a causa desse meu desespero e de toda a minha dor.
De um momento pra outro imaginei você me matando. Não tive coragem de perguntar se algum dia isso já passou pela sua cabeça (até porque falávamos de trivialidades do cotidiano).
Pensei em ligar isso com o sonho que tive, pode ser até fixação minha como tantas outras vezes, mas quero acreditar que isso seja algo mais.
Nada sai de sua cabeça se não houver motivos para o despertar.
Dependendo do dia e da hora em que lê isso, talvez não faça idéia sobre o que estou falando, nem eu mesma sei, mas isso irá se esclarecer em breve, apenas espero que não tenha um desfecho trágico e sem graça.

Está ventando hoje também.

O vento espalha as sementes e concentra as dimensões. As dimensões paralelas entre sonhos, vidas passadas e o que chamamos de real.
Eu ainda vou encontrá-lo, mesmo que seja dentro dos meus sonhos.
Não pode acabar sem ter ao menos começado, vou buscá-lo com minhas forças dentro de mim aonde quer que ele esteja.


...eu vou te contar o que há aqui...mas me faltam palavras...


Esses tempos reparei que fugindo de todos os padrões que estabeleci eu uso o blog como um diário de viagem.

Até onde eu irei?
Até onde você irá comigo? .

[dessa vez as pequenas frases que acompanham o início e o fim dos textos viraram o próprio.]

Um comentário:

Anônimo disse...

Dessa vez prefiro não vomitar

:D