sábado, 9 de agosto de 2008


...a vida é feita de vitórias, mas sem os problemas as vitórias não chegarão...


O caos havia si formado na Terra e em vez de seguidores prontos a aclamar e obedecer, Jesus viu a luta armada em prol do seu nome.
A sua melhor idéia tinha falhado.
Fanáticos alucinados e preocupados em levar aos outros a ‘paz e harmonia’ esqueciam de pegar um pouco disso pra si e eram esculachados nas portas da vizinhança. Nações se acabavam e no meio daquela cena de miséria e pobreza algo bateu no rosto de Jesus.

Era uma última carta feita de material estranho, um papel meio que molhado de chuva ou de lágrimas e riscado a caneta vermelha ou a sangue, vinha queimado e amassado com uma caligrafia mal feita e erros ortográficos descomunais. Jesus sentiu saudade da época em que assinava a confirmação de pedidos e jogava-os pela janela, ao sabor do vento.
Leu a carta. Talvez a mistura do que estava escrito e a cena que acabara de assistir tenham se misturado em seu ser e um nó na garganta acompanhado de olhos que refletiam a dor da alma o fizeram fechar a janela. Era necessário trabalhar, não queria destruir aquele mundo, ele acreditava que de alguma forma tudo se tornaria melhor.

Com mais algumas folhas escreveu uma nova história, uma história que superaria todas as outras porquê essa aconteceria de verdade. Ele iria voltar e seria o herói que a humanidade precisava. O deus vivo, mesmo que morto, que as pessoas nutriam para sobreviver no mundo que ele ajudou a complicar e destruir.
Dessa vez não havia erro, ele seria a salvação mesmo que para isso fosse preciso nascer de novo.

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