segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Roda viva

(Talvez eu nunca entenda...)


Os dias passam tão lentamente e o ano tão rápido que apesar de vivermos pensando que o mundo continua o mesmo nesse mudar de ontem para hoje transitamos num meio de continua metamorfose, rumo ao dia de amanhã, esse desconhecido que se assemelha tanto com o presente.

Pelo poder da mão invisível, do sistema, dos radicais ou quem sabe por que o preço do pão aumentou hoje entramos em casa, nos trancafiamos nas quatro paredes do quarto, e apesar da casa só ter alguns poucos metros quadrados não chegamos nem a percorrer todos os cantos. Até mesmo a sala, point de encontro para ver a novela, foi trocada pelo monitor, CPU e amigos virtuais ou então por um outro aparelho de TV que fica isolado em um canto para com privacidade assistir ao jornal das sete.

Falar com o vizinho vem se tornando o inferno astral para qualquer um. Algumas vezes reconheço problemas para construir uma conversa sem me embolar nas palavras... Falta de prática?

O que será que será? Por que de repente se tornou tão difícil viver, sonhar e estar coletivamente? Serão as futilidades do mundo? As disputas? A mesquinharia? O individualismo? O rei do umbigo maior que o cérebro? Os valores? A tecnologia? Ah, todos sempre querem culpar a tecnologia, mas pode ser até mesmo uma reformulação na visão do que é importante para nossas vidas, o que não quer dizer ser um progresso.

Passamos por uma era que dará bastante trabalho para os alunos estudarem para a prova nos futuros anos. Uma era de transformação do ser social.


Sorrisos gastos sendo reutilizados, beijos apenas reproduzidos e abraços tão enferrujados que até bate uma estranheza quando aparece sinceridade nos braços que nos envolvem.


Espero encontrar antes da hora do chá a alegria de olhar nos olhos

e os confundir com flores em um imenso jardim.



(...Ou quem sabe eu já tenha entendido, mas faz tanto sentido que parece ser incompreensível.)

Cartas na mesa

domingo, 25 de setembro de 2011

É que eu gosto de ser baiano'

Quem é da Bahia e não gosta de samba nem nunca comeu caruru,
ah sinhô, ah sinhá!
Manda esse embora e nem deixa entrar,
ah sinhô, ah sinhá!
Quem é da Bahia nasce sabendo sambar.



sábado, 17 de setembro de 2011

Conjuga-me, pois sou teu verbo

O que seria do um se ele não pudesse também ser dois.



Na foto uma das ladeiras de Cachoeira/BA.






sábado, 10 de setembro de 2011

Fora da realidade

Quando você pensa sobre

Amor
Status
Compromisso
Dinheiro
Decisão
Interesse
Desejo

É melhor estar com os pés no chão
ou com a cabeça nas nuvens?




Nessas horas eu sempre descubro o endereço do meu universo paralelo.