Sentada na sala com o computador no colo escuto os barulhos da noite. Água da fonte, avião passando e o bip da máquina avisando que o pão está pronto.
Café com pão. Café com pão.
O cheiro da massa fresca invade a casa, entra pelas narinas, percorre o corpo como incenso.
Café com pão. Café com pão.
Sentada eu espero o tempo do pão crescer, assar e dourar.
Olhando para o vazio perdida no cheiro que brota da massa de farinha com água.
"Café com pão. Café com pão.
Se vem de fora ela devora, ela devora."
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