A câmera percorria o local com poças de
água suja e casas maltrapilhas. E o narrador dizia, Você sabe como se chama
aquele que entra e destrói o seu território? Se chama invasor. Mas não há mais
como recuperar o território expulsando eles, eles se multiplicaram e agora são muitos
para conseguirem outro lugar para morar. É preciso aceita-los, perdoa-los e
trabalharmos juntos. Durante essa cena eu via que uma mão soltava um pequeno
porco-espinho ou animal parecido com esse e ele como que retornando a um velho
local conhecido do qual havia sido retirado ia caminhando e cheirando aquela
água que agora parecia suja. A câmera foi para dentro de uma sala e mostrava de
um a um as pessoas sentadas no chão entre ex-invasores e nativos juntos e decididos a
discutir as melhorias para aquele lugar.
Na
última cena eu a vi novamente. Seu cabelo negro chamou minha atenção, liso e curto
desfiado nas pontas, mais ou menos na altura da orelha, sentada na cadeira de
líder atrás de uma mesa. Antes de eu poder vê-la os meus olhos percorreram uma
sequência de bandeiras dispostas uma sobre a outra em um suporte e por fim a
última bandeira que era escolhida para representar o local, North Carolina, eu
ouvia. E ao lado ela abria um sorriso enorme no rosto. O narrador dizia então, Havia
chegado a hora de mais um momento de amadurecimento na sua vida e isso envolvia
a tomada de cargos de liderança.
Ela
é jovem, olhos sorridentes e recebeu a responsabilidade de responder pelo seu
povo, índios nativos da américa.
Antes disso tudo ocorrer lembro de outra cena. No
início desse sonho acho que cheguei a ver como ela estava
antes, seu medo e insegurança, sua união com alguém e que em determinado
momento o amadurecimento e a responsabilidade chegariam, mas não consigo
lembrar ao certo como a cena foi mostrada.
A bandeira no final eu lembro que havia sido redesenhada, com diferentes tons de verde e azul dispostos parecendo um arco-íris dentro de um círculo. Haviam mais símbolos, mas não lembro agora.
Um
sonho... e isso tudo foi apenas um sonho...