Ser feliz
terça-feira, 18 de março de 2014
Sobre a monotonia de todo dia
Não sei se é porque sou de aquário ou porque Marte está passando pelo meu ascendente, se é um problema meu ou de todo mundo, mas a monotonia de todo dia me tira as forças, apaga o meu sorriso e embaça a minha visão.
Meu Deus, é isso mesmo? Só pode ser brincadeira... Não que eu queira pular de um avião ou viver perigosamente por aí, até mesmo porque isso se vê todo dia, você pode ir comprar pão e no meio do caminho se sentir num campo de guerra. O que sinto falta é de um pouco de brilho com toda essa rotina, formalidades e falsas exigências.
Falta a exuberância de sermos nós mesmos por aí, a sinceridade nos sorrisos dados por obrigação, a honestidade e respeito na hierarquia nem sempre necessária, a educação de um bom dia, o compromisso no entrelaçar das mãos. Faltam mais árvores e flores, mais animais, menos trânsito e horas perdidas no engarrafamento.
Faltam seres humanos, pois excedemos no número de seres funcionando no controle automático.
Meu Deus, é isso mesmo? Só pode ser brincadeira... Não que eu queira pular de um avião ou viver perigosamente por aí, até mesmo porque isso se vê todo dia, você pode ir comprar pão e no meio do caminho se sentir num campo de guerra. O que sinto falta é de um pouco de brilho com toda essa rotina, formalidades e falsas exigências.
Falta a exuberância de sermos nós mesmos por aí, a sinceridade nos sorrisos dados por obrigação, a honestidade e respeito na hierarquia nem sempre necessária, a educação de um bom dia, o compromisso no entrelaçar das mãos. Faltam mais árvores e flores, mais animais, menos trânsito e horas perdidas no engarrafamento.
Faltam seres humanos, pois excedemos no número de seres funcionando no controle automático.
Eu quero a chance de viver extravagantemente feliz.
Sete vidas ou mais
Da primeira vez que morri não lembro mais quantos anos eu
tinha a única coisa que me recordo é de que uma tristeza muito grande me
invadiu e congelou uma parte do meu coração.
Da segunda vez que morri acho que já estava com dezessete
anos, foi quando me separei de pessoas queridas e as conversas acabaram. O silêncio invadiu o meu coração e eu me vi comigo mesma.
Da terceira vez que morri eu ainda estava aqui, mas a
perspectiva de separação era iminente e já trazia a sintomatologia da minha
morte. Uma saudade invadiu o meu coração. As lembranças, os desejos e até o
perdão bateram em minha porta.
Deveríamos morrer conscientemente diversas vezes na vida
para nos darmos conta de que todos os momentos são únicos, para vivermos
intensamente os nossos sonhos, para revisarmos o que fizemos ao invés de
empurrarmos apenas com a barriga. É na véspera da morte que tomamos consciência
de nós mesmos. Valeu a pena? Eu fiz aquilo que eu gostaria de ter feito? O que eu deveria
ter dito foi dito? Por que não conversei mais vezes com aqueles a quem amei? Por que não
amei mais? Não ajudei mais? Não vivi mais?!
Celebremos então a morte nossa de cada dia, uma das poucas
maneiras de encararmos o destino que estamos dando a nossas vidas, aquilo que nos dá a chance de acordar no dia seguinte e fazer o mesmo, ou quem sabe diferente
.
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