Escrever é uma das poucas formas que tenho de liberar meu espírito e vontades e desejos e sonhos e vontades e espírito e desejos... e vazios.
Será que eu, que acho a vida tão sensível, não vou saber entender o quão sensível você é?
Às vezes me vejo tal qual a flor de um cacto, sozinha no deserto, abraçada com os olhos porque se tocar a dor é certa.
Ela não sabe pedir desculpas... São tantas coisas que ela não sabe mais quantas que ela não faz.
Ela não sabe dizer que ama, tem medo de abraços e de lágrimas. Tem tanto medo de acertar por acaso que sempre vai errar. Vai errar até o dia em que o acerto será inevitável... Isso sempre acontece, o que é que se pode fazer?
Coisas simples continuam me marcando. Marcas a fogo.
Pois quanto mais séria ela vai, mais desmanchada ela fica.