O medo paralisa. Tenho pensado sobre isso.
Tenho tido medo por que é estampado na minha cara aquilo em que acredito, corre pelo meu corpo como o sangue corre pelas veias. Exalo o cheiro. Até de costas dá pra ver. O caminhar denuncia.
Mesmo aqueles a quem chamo de meus, os mais próximos ao meu redor, também me imprimem o temor.
Quanto mais acredito nos ideais, mais eles tomam forma em meu ser. Hoje, relembro pelo quê eu tenho tido medo e dou risada. 10 minutos sem parar de riso.
Acredito na igualdade. No sonho dos direitos iguais. Na força e competência da mulher.
Acredito no respeito, na tolerância, no poder da diversidade.
Acredito na educação e seus efeitos na sociedade. Educação crítica, que filosofa, cria e transforma.
Acredito na defesa do meio ambiente. Na cura pela alimentação e contato com a natureza.
Acredito na ética. Nos direitos humanos.
Acredito no SUS.
Acredito nas políticas públicas.
Acredito na humanidade.
Acredito no neo-humanismo.
Acredito no vegetarianismo. No sentimento de amor e sensibilidade dos animais.
Acredito no poder da auto-observação.
Acredito no Brasil.
Esse ano as eleições mostraram não só candidatos, mas um ideal que inspira medo e violência.
Como uma doença que espalha e tira os sentidos.
O ser humano em si é uma arma, mas eu sigo acreditando...
Acredito na capacidade do ser humano de amar e ser amado.
Pois é dando que se recebe. É perdoando que se é perdoado.
#EleNão
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