segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Quem irá me ajudar...quem irá...Irá...belo nome.

Um caminho sem volta... Só me resta esperar ou inventar meu próprio final.

Naquela hora meu coração palpitava e me fazia sentir um frio que rodava por todo o meu estômago.

Aquelas palavras caíram como uma pedra na minha cabeça.

‘É o seu livro, você precisa ler da próxima vez que sonhar com isso, é o livro que você deve escrever. Aquele que você espera pra escrever. ’

As idéias se turvaram na minha mente, seria possível a história que eu tanto espero sair dos sonhos? Talvez eu deva ter mais cuidado com o que penso, de uns tempos pra cá coisas que mentalizo se tornam realidade com maior freqüência, e eu com essas manias de pensar em desastres posso acabar atraindo péssimas situações.

Triste pensar que vou depender de um sonho pra continuar aquilo que em minha mente borbulha. Saber que o que sonhei foi uma fumaça daquilo que se projeta em algum lugar escuro e sombrio no labirinto da minha mente, formado sem eu mesma saber.

Pode ter sido apenas um despertar, um sussurro, uma piada de mau gosto, mas agora não há mais volta, pois o sonho está começando a se materializar, se é que letras materializam coisa alguma.

Está ventando lá fora. Na hora em que sonhei também ventava.


Engraçado que quando acordei pensei na possibilidade dele ser meu filho...

Nenhum comentário: