sábado, 30 de outubro de 2010

Terra chamando Marte


"Gosto de ser embriagada por palavras doces e frágeis.''


Um copo de vinho pela metade num canto escuro e com um fio bem longe de luz passando.
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Mas não há
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As vezes eu não sei se aconteceu ou se eu li...
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Talvez realmente haja algo de errado comigo
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"Gosto de ser embriagada por palavras doces e frágeis.''


Quero um bom livro, um bom filme, um poema que me faça chorar, uma música que envolva meus sentidos, o pedaço do bolo com mais cobertura, sentar num lugar confortável e sentir que chove, mas não sair do lugar (...) me assustar com as folhas e pensar coisas que nunca serão ditas nem escritas.

Não conheço alma viva que saiba andar pelo meu mundo.


Gosto de me embriagar com palavras doces e frágeis... while my guitar gently weeps.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Fática

Oi! Tudo bom?
Oi, tudo bom. E com você?
Tudo bem.
Quanto tempo que a gente não se vê, né?!
É verdade. Novidades?
Não. E você?
Também não...
É...
Pois é... já vou indo.
Ah, beleza! Qualquer dia desses a gente marca de se encontrar.


Para os malucos por conveniência uma dose de Loucura Contagiosa



Godofredo sempre se queixava da vida, lembro que ele sempre dizia "Uma merda isso tudo!", quando fui embora resolvi tirar uma foto dele no seu planeta... Achei sugestivo, bem sugestivo...






'Vou te levar pra dar uma volta no meu mundo... ;)

domingo, 24 de outubro de 2010

The Scientist





Entre um passo e outro lembro ... que esqueci de lavar o aquário.



Dos meus reais pensamentos e lembranças ninguém sequer ouviu falar.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

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A lágrima samba e rola, enquanto o vento assobia uma canção.
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domingo, 10 de outubro de 2010

Plim Plim !

Andando pelo youtube acabei achando um comercial da Ponyo *-* tão kawaii \o/

''E o chão se abre por dois sorrisos


(...) E a vista que os meus olhos querem ter.''




Para os que não conhecem o Samba Triste: http://www.youtube.com/watch?v=krODHfOkdJ0


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

E quando menos se espera a gente enlouquece

Não havia mais tempo a ser perdido quando sentou na cadeira de plástico em frente à tela e repousou a mão no teclado.

Um cérebro em reforma

Todos os pensamentos já haviam rondado a sua cabeça, tinham pego martelos e marretas para construir a tal obra. Há alguns dias virtuais eles planejaram construir algo único, a primeira obra que deveria conter toda a essência humana para se manter durante a virtual eternidade. Bateram, quebraram, colaram, pintaram.

A cabeça já não aguentava mais quando de repente os pensamentos se deram por satisfeitos. A obra estava com uma cor sólida, única e sem degradê. Simples, sem ondulações, como uma folha de papel sem fim no primeiro instante em que se acha livre no ar.

Na tal obra não havia nada.

Indescritivelmente única.

Singular.

Plural.

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Engraçado, eu preciso aprender a pensar... Aprendi a arrumar as palavras, o guarda-roupa, lista de compras, livros, mas não sei arrumar os pensamentos. São explosões em cadeia que eu não consigo segurar.

Buuuuuuuuuuuuuuuuum !

E quando menos se espera a gente enlouquece. Gradativamente enlouquece.

Voltei para casa pensando em escrever sobre as pessoas, a consciência que não conseguimos formar de um dia para o outro, a importância de atitudes mínimas, necessidade de ruminação das informações, essa noção de vida bem vivida que se enraizou na mente humana, e principalmente sobre o abstrato que para mim consegue ser concreto. Não sei o que fiz, mas estou pra achar um adubo mental tal qual o meu, mente fértil, a Deus dará.

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Quando falo tempo virtual me refiro a algo intangível que medimos com a ajuda de um objeto chamado relógio, ou atualmente, celular sem crédito. Acredito que o tempo seja a coisa (não consigo pensar em uma palavra melhor) mais abstrata, surreal e virtual na qual mergulhamos de cabeça. Não se vive sem contar as horas, os dias, etc., por n motivos imaginários e existentes que nos forçam a conviver com algo virtual de forma concreta, como se o segundo que acabou de passar de alguma forma fosse tangível. Oh, não! Ele não pode passar tão rápido!, dito isto me apetece lembrar do dia em que deitei por dez minutos e me pareceu uma hora, dormi uma noite inteira e quando acordei achei que só havia passado uns poucos minutos. É culpa do cansaço, corre-corre, rotina, esse clima que muda todo dia, espaço que nunca tem ... e tempo.

Tempo é a situação virtual mais corriqueira a que podemos nos submeter. A noção de tempo é virtual, imaginária, abstrata, íntima.

Talvez alguém venha me dizer que ando pensando besteiras, há um cálculo antigo que mostra a ação e reação das situações, mas não importa. Talvez outro dia, quem sabe... mas hoje (nesse hoje virtual, imaginário e abstrato) eu quero ficar esperando o depois chegar.


Não há como se libertar. Eu sei e não quero saber.

Dedos molhados


E esse frio que me dá vontade de chorar... choro regado a risos, frio no dia de calor.


Se eu olhar para trás não verei muita coisa, a memória é um redemoinho que espalha, mistura e aprisiona. Mas, se eu pudesse, relembraria cada dia vivido só pra ver tudo diferente, pensar os dias que se foram com o olhar de hoje. Dessa vez não esconderia embaixo da cama o que aparecesse (a tal eu que sempre aparece), também não me aceitaria por completo – sem necessidade de demagogia ao extremo.

Corro de mim mesma e me encontro antes de virar a esquina. Olho no espelho e converso com a moça do reflexo... me encontro nela, mesmo ela nem sabendo quem sou.


Os dedos molhados que encostaram no meu braço, por alguns instantes, atraem meus sentidos e me vejo saindo do mundo que habito [...] num simples encostar volto à realidade. Me irrita sentir a presença da mão que se foi depois de tantos segundos passados, quanto mais atenção dou mais me distancio do intangível, mundo que habito.

sábado, 2 de outubro de 2010

Strawberry Swing



A felicidade é um objetivo eterno, uma meta que toda vez que alcançamos se esfarela como o pão torrado do café - gostoso e quentinho, deixando sempre a vontade de mais um pouco.
Outro pedaço. Outro sorriso.



Comparações excêntricas fazem parte... Nelas mora o perigo.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Para o céu é que eu gosto de olhar...

Eu gosto da imensidão, esse infinito acima das nossas cabeças. Mas são as pequenas coisas que me atiçam um frio na barriga.