sábado, 31 de janeiro de 2009

Há flores novas no meu jardim..

Plim Plim [2]

Eu esperava ver uma estrela cadente para pedir que me ajudasse a escrever. O que passou foi um avião, e mesmo ele eu não vi, só ouvi.

A música toca e eu danço com as estrelas. Danço no ar, enquanto caio dentro de mim.

Quando a luz se apaga eu também posso brilhar.

Fui em busca de um cordão para tecer uma montanha, achei um penhasco.
As coisas boas aparecem sem serem anunciadas.



‘Parei para ouvir o som do mar no encontro com as pedras, ele conversava comigo apesar de eu não entender muito o que me dizia – sabia que era sobre sua vida e seus dias.
Quando saí deixei-o só, falando com as pedras, cantado pra’ elas.

.Apreciando as flores no meu jardim.

Plim Plim

[...]

O coração bate tão forte e se aperta no meu peito que eu acabo me afogando no travesseiro.
Tento não me impressionar, mas as batidas intercalam entre vontade de bater e a de não bater mais.
O céu de azul passou para cinza. Não que eu esteja com problemas de visão, mas as cores estão fugindo para algum lugar longe de mim.

O barulho não incomoda mais. O incomodo são as batidas do meu coração.

Uma noticia ‘ruim’ mesmo quando esperada causa um universo em preto e branco.
Ele é belo mesmo assim...

sábado, 24 de janeiro de 2009

'Sobre as coisas boas da vida...



Da janela vi as estrelas conversando. Uma, sozinha, cantava ao léu uma canção qualquer, não sabia que eu a ouvia.

Insignificante eu sou, mas quando a escuto me sinto parte do universo.



‘É fácil sentir falta,

ser feliz

falar

estar triste

brigar

chorar

cansar

apaixonar

criar

O difícil, meu deus, é viver quando se morre um pouco por dia. ’


E vai rodando, rodando, rodando.


Junto à morte vem sempre a alegria da eterna liberdade.


‘A cada dia que passa morre mais um pouco...

Quão bela é a tristeza da despedida e a esperança de um reencontro.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Para tudo há uma continuação...

Continuação do post de 8/12/2008 :]

Quando se quer esquecer fica mais fácil lembrar...

Se arrastando entre as pedras pela margem do rio a lesma se encolhia ao pressentir os passos, levantava vez ou outra sua antena para se defender talvez, um gato passou por ela e por pouco não a esmagou, após o perigo se afastar se desenrolou aproximando-se mais das folhas que beiravam o rio, ficou ali sossegada, admirando, quem sabe, a menina que já ia longe junto com o gato.

De todos os lugares da mata se ouvia um som gostoso, como o farfalhar da grama misturado ao bater de asas dos pássaros, o som dos pés por cima das folhas secas entravam no ritmo da música que pairava no ar.
Andava simplesmente por não ter nada a fazer naquele lugar sem pé nem cabeça no qual tinha ido parar. O gato agora fazia companhia, não saberia dizer o motivo, mas sua presença fortalecia minhas lembranças ao contrário do som que me entorpecia e fazia o rio exalar um cheiro de maresia.

Parei em frente a uma queda d’água. Suspenso em pleno ar havia um muro cheio de limo, uma visão estranha, como se ali o tempo tivesse parado no exato momento em que o muro caia – cair de onde? Acima eu só via o céu, aquele mesmo céu.


Fácil pensar que as flores são bonitas ao desabrochar e que ganham exuberância quando estão em sua plenitude, raro é ver como são belas enquanto murcham.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Um longo suspiro no confessionário...

Confesso que sou dependente, uma total viciada que vive se arrastando pelas paredes vivendo em outros mundos.

Sou uma típica viciada das letras e dos efeitos especiais, da falta de ação e da monotonia dos filmes e da vida real, do encanto dos livros e dos detalhes da vida, uma viciada nas idéias mais loucas e nas janelas, viciada em mato, lua, mar e chá em dias de grande vontade.

O vício faz com que me afaste da sociedade, desse mundo vil de pessoas comuns. Sei que sou tão comum quanto qualquer outro, mas eu nasci para a posteridade ou para aqueles que já morreram, sou um prelúdio, uma viciada irrecuperável, pois, no caminho das idéias não há volta.

Sempre existe(m) aquele(s) que acompanha(m) e que alimenta(m), tentadores oferecem força, ânimo e novos horizontes, essas pessoas não escapam, ou já morreram ou também nasceram prematuramente.

As obras póstumas são gratificantes, melhor nascer para a eternidade do que se limitar ao vulgo presente.



Pensamento solto e elaborado enquanto lembrava de uma das fornecedoras do meu vício, C.C., tão louca que perdeu a razão.

Especial Verão chegando ao fim...

As idéias já se foram, mas as fotos ainda estão aqui.





Virada de ano - apreciando os fogos da Barra no breu.

Breu lá e breu cá, não lembro de ter visto muita coisa.







Nova modalidade de Champanhe - Água gaseificada sabor limão, comprada após os fogos de artifício.







Passeio turbulento. Família trapo em ação.






Acho que a virada do ano não foi muito poética, falta um pouco de sensibilidade para as coisas cotidianas.

Na praia, sem luzes e vestidas de branco na maioria das vezes, as pessoas - inclusive eu mesma - não tiveram noção da beleza a que foram proporcionadas. Apreciar os fogos de artifício na virada do ano de um lugar escuro não é opção pra todo mundo - no caso não houve opção, mas seria uma bela escolha.

A quantidade de pessoas ao redor apenas afligia o medo de ocorrer um assalto inesperado e, armados com garrafas de champanhe os pais de família se mantinham alertas para qualquer movimento suspeito que podesse levar embora o dinheiro da cerveja.

Após os poucos e longos minutos de alegria, muitos cabisbaixos voltaram rumo a suas casas com suas roupas novas e penteados elaborados, seguravam os sapatos.

Parei um instante para olhar a cena, esperava que de alguma casa saísse uma santa no andor, parecia uma procissão, em que pessoas cochicham e pagam promessas vestidas de branco pelas ruas.

A falta de luz não permitiu decifrarmos trajes, pele ou religião, tivemos uma virada de ano por igual onde todos viraram um na escuridão.

Queria ter notado a beleza disso mais cedo, mas fico feliz por ter notado agora, “antes tarde do que nunca’.


Existem mais fotos, inclusive a de um cacto da praia, mas estou com problemas para enviar para o computador...quem sabe algum dia...


Um Feliz Ano Novo!


Todo dia começamos uma vida nova.

Como não terei mais dados para coletar esses dias, o Especial Verão entrará em recesso, mas não se preocupem que o carnaval virá e dessa vez vamos jogar peteca com ele, porque farofobol na praia ninguém merece.


sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Especial: Verão, Sol e Mar


*Esse texto será melhorado em seu conteúdo e ortograficamente; postado apenas para não perder a idéia ^^"



"Não sei bem se isso é um forno ou uma lanhouse" - depoimento fornecido por mim mesma, mas que serve por todos.

Um período conflituoso, em que os ânimos estão a tona e a praia serve para gato, cachorro e os donos também.
Milhares de crianças acompanhadas de brinquedos, com seus respectivos pais, primos, vizinhos e companhia ilimitada povoam as praias em meio ao lixo e esgoto jogado durante esse e outros períodos do ano.
Futebol, frescobol, mergulhobol, paquerabol, caronabol, farofabol,tostandonosolbol,
sexobol,entre tantos outros esportes que fazem todos felizes são praticados nesse magnifico período de sol quente em que adquirir um cancêr fica muito mais fácil.
Mostrar os maravilhosos músculos e cinturas enquanto caminham pela areia saltitando de alegria por ter calor subindo pelos pés embaixo de um sol de meio dia é também uma das formas de aumentar o ego e auto estima, até porque 'love in the air' e nada melhor do que aproveitar.
Sobre a música, bem, não irei comentar. Digo apenas que para o próximo verão lançarei um novo tapa ouvidos, com funcionamento automático.

*Mais informações serão adicionadas quando eu conseguir minhas imagens inéditas tiradas pelo celular e dados coletados pessoalmente nesse inferno astral.

Até lá, aproveite bastante e não esqueça que o 'Especial Verão está no ar.

Hasta la vista baby !